segunda-feira, 6 de junho de 2011

Arthur Omar

http://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Omar


Arthur Omar é um artista brasileiro contemporâneo. Trabalha com fotografia, cinema, instalações e artes plásticas. Foi considerado, nos anos 80, um dos primeiros artistas no Brasil a lidar com novas mídias, como o vídeo.
Já foi dito que nada pode parar o fluxo de imagens, palavras, sons e idéias contidos numa obra de Arthur Omar (Paulo Herkenhoff). Fluxo torrencial e velocidade são também suas marcas pessoais. Arthur Omar é um artista brasileiro múltiplo, com presença de destaque em várias áreas da produção artística contemporânea. Realizou o longa-metragem Triste Trópico em 1974 e mais de 30 filmes e vídeos.
Trabalha com cinema, vídeo, fotografia, instalações, música, poesia, desenho, além de ensaios e reflexões teóricas sobre o processo de criação e a natureza da imagem. Em todos os campos, Arthur Omar introduziu novas maneiras de pensar, e contribuições radicais a uma renovação das linguagens e das técnicas.
Temas como o êxtase estético, a violência sensorial e social e a construção de metáforas visuais marcam toda sua obra, voltada para busca de uma nova iconografia da realidade brasileira. Documentário experimental, fotografia, vídeo-arte, moda, filme de ficção e vídeo-instalações, suas imagens migram e se transformam através dos meios, suportes, linguagens.
Em 1999, teve retrospectiva completa de sua obra em filme e vídeo no MOMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, e em 2001 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de janeiro e de São Paulo.
Na Bienal de São Paulo de 1997, apresentou a instalação fotográfica Antropologia da Face Gloriosa, painel com 99 fotografias preto e branco em grande formato, parte da um estudo do rosto e do êxtase fotográfico como dimensão transcendental, série hoje reconhecida como um clássico da fotografia brasileira. Algumas dessas imagens vão dar origem a atual série colorida A Pele Mecânica.
Foi destaque na Bienal de São Paulo de 2002 com a série Viagem ao Afeganistão, conjunto de 30 fotografias em grandes dimensões compondo paisagens paradoxais e perspectivas impossíveis, onde as imagens realizadas na zona de catástrofe, entre Cabul e Bamyan, desconstroem o olhar jornalístico, apontando para um realismo pós-contemporâneo.
Em 2001 foi premiado por duas exposições individuais pela Associação Paulista de Críticos de Arte: O Esplendor dos Contrários (Centro Cultural Banco do Brasil-SP), série de fotografias de paisagens amazônicas, em que reinventa o espaço e a luz e trabalha com efeitos em 3D e a exposição Frações da Luz (Galeria Nara Roesler), série de caixas de luz em que explora a serialidade e a luminosidade "interna" de imagens vindas de diferentes suportes.
Sua produção contemporânea em vídeo traz uma linguagem extremamente sofisticada, com a criação de metáforas visuais e relações inusitadas entre imagens e sons (Atos do Diamante, Pânico Sutil, A Lógica do Êxtase e o longa-metragem em vídeo Sonhos e Histórias de Fantasmas, com desdobramentos no campo das vídeo-instalações, suporte para o qual desenvolveu uma linguagem própria de forte impacto sensorial e marcada pela imersão do espectador (Inferno, Fluxos).
Publicou os livros de fotografias Antropologia da Face Gloriosa, O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia, e O Esplendor dos Contrários . A Lógica do Êxtase é o livro de referência sobre sua obra em filme e vídeo. Participa de mostras de Arte dentro e fora do Brasil: Bienal de Valência 2000, Bienal do Mercosul 1999, Bienal de Havana em 2000, Babel-Museu de Arte Contemporânea da Coréia 2002, ARCO 2000 e 2003, Foto Arte Brasília 2003, e LisboaPhoto 2003, onde ocupou a totalidade do Pavilhão de Portugal da Expo com uma grande retrospectiva de suas fotografias em preto e branco.
 
 
 
 
Arthur Omar é um artista brasileiro múltiplo, com presença de ponta em várias áreas da produção artística contemporânea.
         Formado em antropologia e etnografia, Arthur Omar desenvolveu novos métodos de antropologia visual, tanto em seus filmes documentários epistemológicos dos anos 70 como em seus livros recentes sobre Carnaval e Amazônia, onde a busca científica se realiza através de uma intensificação estética do material. Trabalha com cinema, vídeo, fotografia instalações, música, poesia, desenho, além de ensaios e reflexões teóricas sobre o processode criação e a natureza da imagem. Em todos os campos, Arthur Omar introduziu novas maneiras de pensar, e contribuições radicais a uma renovação das linguagens e das técnicas. Temas  como o êxtase estético, a violência sensorial e social e  a construção de metáforas visuais marcam toda sua obra, voltada para busca de uma nova iconografia da realidade brasileira. Documentário experimental,   fotografia, video-arte,  moda, filme de ficção, e vídeo-instalações, suas imagens migram e se transformam através dos meios, suportes, linguagens.
         Em 2005, ano do Brasil na França, apresentou no Grand Palais a sala de abertura da exposição Brésil Indien, com fotografias de paisagens amazônicas. A revista semanal do Lê Monde de julho dedicou 10 páginas ao seu  trabalho Antropologia da Face Gloriosa, grande sucesso nos Rencontres de la Photographie em Arles, no mesmo ano.
         Em 1999, teve retrospectiva completa de sua obra em filme e vídeo  no MOMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, e em 2001 no CCBB do Rio e de São Paulo. Na Bienal de São Paulo de 97, apresentou a instalação fotográfica Antropologia da Face Gloriosa, painel com 99 fotografias preto e branco em grande formato, parte da um estudo do rosto e do êxtase fotográfico como dimensão  transcendental, série hoje reconhecida como um clássico da fotografia brasileira.  Algumas dessas imagens vão dar origem à  série colorida  A Pele Mecânica.
         Foi destaque na  Bienal de São Paulo de 2002 com Viagem ao Afeganistão, conjunto de  30 fotografias em grandes dimensões compondo paisagens paradoxais e perspectivas impossíveis  onde as imagens  realizadas na  zona de catástofre, entre Cabul e  Bamyan, desconstroem o olhar jornalístico, apontando para um realismo pós-contemporâneo.
         Em 2001 foi premiado por duas exposições individuais pela Associação Paulista de Críticos de Arte: O Esplendor dos Contrários (Centro Cultural Banco do Brasil-SP), série de fotografias de paisagens amazônicas, em que  reinventa o espaço e a luz e trabalha com efeitos em 3D e a exposição Frações da Luz (Galeria Nara Roesler), série de caixas de luz em que explora a serialidade e a luminosidade “interna” de imagens vindas de diferentes suportes.         Sua produção contemporânea em vídeo traz uma linguagem extremamente sofisticada, com a criação de metáforas visuais e relações inusidadas entre imagens e sons (Atos do Diamante, Pânico Sutil, A Lógica do Êxtase e olonga-metragem em vídeo Sonhos e Histórias de Fantasmas, com desdobramentos no campo das videos-instalações, suporte para o qual desenvolveu uma linguagem própria de forte impacto sensorial e  marcada pela imersão do espectador (Inferno, Fluxos).
         Publicou os livros de fotografias Antropologia da Face Gloriosa, O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia, e O Esplendor dos Contrários. A Lógica do Êxtase é o livro de referência sobre sua obra em filme e vídeo.  Participa de  mostras de Arte dentro e fora do Brasil: Bienal de Valência 2000, Bienal do Mercosul 1999, Bienal de Havana em 2000, Babel-Museu de Arte Contemporânea da Coréia 2002, ARCO 2000 e 2003, Foto Arte Brasília 2003, e  LisboaPhoto 2003, onde ocupou a totalidade do Pavilhão de Portugal da Expo com uma grande retrospectiva de suas fotografias em preto e branco. Em setembro de 2003 mostra na Galeria Nara Roesler em São Paulo sua série  explosivamente colorida de faces intitulada A Pele Mecânica, introduzindo novas técnicas de processamento digital.Apresentou na exposição de inauguração do Centro Cultural Telemar (hoje Oi Futuro) a instalação Dervixxx, com imagens dos dervishes de uma favela em Kabul, de grande impacto de público, e profunda imersão.         Uma nova versão desse trabalho foi apresentada no VideoBrasil de 2007, com projeções circulares, e saudada pelo crítico francês Jean-Paul Fargier como obra maior do vídeo contemporâneo. Dervixxx fazia parte de uma Trilogia Cognitiva, juntamente com duas outras instalações: Infinito Maleável nº 1 e A Ciência Cognitiva dos Corpos Gloriosos.Em 2006 ocupou a totalidade do espaço do Oi Futuro, os três andares e os vidros externos do prédio, com um conjunto de 12 instalações interligadas sob o título de Zooprismas. Esta exposição foi eleita pelo jornal O Globo como  a melhor exposição do ano em artes plásticas do Rio de Janeiro.
         Participou com salas especiais da ARCO 2007 Madrid (com a obra Madonas, fotografias do Afeganisitão) e da Feira de Arte de Basel, igualmente num projeto especial, onde estabeleceu um diálogo com a obra seminal de  Abraham Palatinik através de sua série de caixas de luz, ainda inédita, intitulada Série Suprema (homenagem a Malevitch)
         Prepara atualmente um livro com mais de 400 imagens sobre sua experiência na Ásia Central, a ser lançado no início de 2008.
 
 










Adriana Varejão

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100430/not_imp544880,0.php




Figura de Convite III. Na tela de 2005, a "forma da encenação' na obra da artista, com azulejaria portuguesa como referência
Em 1992, Adriana Varejão criou Quadro Ferido e Passagem de Macau a Vila Rica, uma paisagem do tempo dos artistas viajantes, em quase preto e branco, que tem no canto esquerdo inferior um coração de onde escorre sangue. Aí vieram em sua obra uma contundência de referências ao barroco e à azulejaria, o uso do craquelado, os esquartejamentos e as apropriações de iconografias conhecidas e históricas, a visceralidade da carne (representando a entranha da pintura), a arquitetura geométrica das saunas. Numa junção de "vermelho do sangue e azul do céu" ou Entre Carnes e Mares, como diz o título do livro que a Editora Cobogó lança hoje sobre a artista, se faz a potente obra desta criadora carioca, uma das mais valorizadas da cena contemporânea brasileira.

É uma edição de fôlego, bilíngue, organizada por Isabel Diegues e que contempla toda a trajetória de Adriana, nascida em 1964. Intercala reproduções, em sequência cronológica, de suas pinturas de desde a década de 1980 (1988 foi um marco) até suas criações recentes de 2009, com ensaios de uma pluralidade de pensadores convidados ao exercício analítico da obra da artista: o escritor Silviano Santiago, a antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz, o professor-doutor em semiótica e literatura Karl Erik Schollhammer, o crítico Luiz Camillo Osorio e a artista e professora Zalinda Cartaxo. Para marcar o lançamento do livro, às 18h30, na SP-Arte - Feira Internacional de Arte de São Paulo, na Bienal, ocorrerá antes, às 16h30, uma mesa-redonda no auditório do Museu de Arte Moderna (MAM) com Lilia Moritz Schwarcz e os curadores Agnaldo Farias e Rodrigo Moura.
Narrativas. Como conta Isabel, o projeto do livro partiu da estrutura de uma palestra proferida por Adriana Varejão no museu Guggenheim de Nova York, em 2004. Na ocasião, a artista - com um pensamento sempre lúcido sobre seu trabalho - incluiu em sua fala seções sobre temas como Carnavalização Histórica - Paródia; Imagem Sem Corpo; Teatralização da Pintura; e Epifania da Forma. Esses se tornaram, afinal, caminhos para que os autores mergulhassem na poética de Adriana para cada um compor "narrativas de carnes e mares", marcando agora uma análise que abarca 20 anos de carreira da artista.
Na "ficção contemporânea e visionária" de Adriana, como define Santiago, a artista bebe em fontes tão diversas, mas há uma raiz comum. Arrematando, Lilia Moritz Schwarcz define como se move a "cartografia varejão": "Entre verdades e simulações, limpeza e sujeira, história e releitura, vermelho do sangue e azul do céu, azulejo e rasgo, tela e simulacro."

Quem é
Adriana Varejão
Artista plástica
CV: Nascida no Rio em 1964, é das criadoras brasileiras de mais destaque, com obras em coleções como as dos museus Guggenheim (NY), Stedelijk (Amsterdã) e Fundação Cartier (Paris).
ADRIANA VAREJÃO: ENTRE CARNES E MARES




Biografia
Adriana Varejão vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde nasceu. Realizou sua primeira exposição individual em 1988 e na mesma época participou de uma coletiva no Stedelijk Museum, Amsterdã. Participou de importantes Bienais como Veneza e São Paulo e sua obra já foi mostrada em grandes instituições internacionais como MOMA (NY), Fundação Cartier em Paris, Centro Cultural de Belém em Lisboa e Hara Museum em Tóquio. Em 2008, foi inaugurado um pavilhão com obras suas no Centro de Arte Contemporânea Inhotim em Minas Gerais. Adriana está presente em acervos de importantes instituições, entre elas Tate Modern em Londres, Fundação Cartier (Paris), Stedelijk Museum (Amsterdã), Guggenheim (Nova Iorque) e Hara Museum (Tóquio).
Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adriana_Varej%C3%A3o